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Website Católico á Serviço da Pastoral do Dízimo 

Dízimo: Gratidão, Devolução, Partilha e Serviço
01. O que é dízimo?
O dízimo é prova de gratidão para com Deus, de Quem tudo recebemos. Devolução a Deus, por meio da Igreja, de um pouco do muito que Ele nos dá. Contribuição para com a comunidade, da qual fazemos parte pelo Batismo. Partilha que nasce do amor aos irmãos e irmãs, especialmente em relação aos empobrecidos.
02. O dízimo não é apenas “um jeito” de arrecadar dinheiro para a Igreja?
Não. O dízimo é, para nós cristãos, expressão da fé que temos em Deus e do nosso amor à Igreja.
03. Foi a Igreja que inventou o dízimo?
Não. O dízimo nasceu espontaneamente do coração humano, muito antes da Igreja ser instituída por Jesus. Já nos tempos do Antigo Testamento, o dízimo era uma das formas pela qual o povo honrava a Deus e sustentava a comunidade.
04. Onde posso ler na Bíblia sobre o dízimo?
Leia as citações onde a Palavra de Deus nos orienta sobre o dízimo: Gn 14, 17-20 (Abraão dá o dízimo a Melquisedec); Gn 28,20-22 (Jacó promete o dízimo a Deus); Ex 22,28-29 (deve-se oferecer a Deus o melhor); Lv 27,30-33(o dízimo comunidade); Dt 12,6.11.17 (normas a respeito de dízimo); Dt 14,22-29 (o dízimo como devolução a Deus); Dt 26,12-15 (o dízimo para os mais pobres); 1Sm 8,14-18 (odízimo a serviço do rei); 2Cr31,2-10 (o dízimo e o clero); Ne 10,33-40 (o dízimo e o templo); Ne 13,10-12 (o dízimo e os ministros do templo); Tb 1,6-8(o testemunho de um dizimista fiel); Ml 3,5-12(o dízimo é uma fonte de bênçãos); Mt 23,23(não basta dar o dízimo, antes é necessário ser justo e misericordioso) e, 1Cor 9,13-14 (quem vive integralmente para Evangelho deve viver do Evangelho).
05. Quem pode e deve contribuir com o dízimo?
Pode e deve contribuir com o dízimo quem participa da vida da comunidade, ou seja, quem se esforça por ser verdadeiro cristão, “de fato” e não apenas “de nome”.
06. Não basta, portanto, apenas contribuir com o dízimo?
Não, não basta. O dízimo é uma das expressões da fé, mas não a única. A participação nas celebrações, nos sacramentos, nos ministérios, no serviço prestado aos empobrecidos são, juntamente com o dízimo, expressões de uma fé adulta e consciente.
07. Quanto se deve dar de dízimo?
O dízimo dos católicos baseia-se no amor e na gratidão a Deus e deve ser dado com alegria, como escreve São Paulo: “Cada um dê de acordo com o seu coração” (2Cor9,7).
Jesus jamais pressionou a alguém a pagar os dízimos, mas deu-nos o seu exemplo de fidelidade ao Templo. Ele, antes, sempre usou de misericórdia para com as pessoas e nos ensina: “sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso” (Lc6,36).
Por isso, respeitar as pessoas, seja qual for a sua condição de vida e deixar a liberdade de decidir sobre a porcentagem do dízimo que vai entregar à comunidade, é seguir corretamente a Palavra de Deus.
08. Quando se deve contribuir com o dízimo?
O ideal é que o dízimo seja oferecido mensalmente. Assim, é possível à comunidade organizar-se prevendo as entradas de cada mês. Nada impede, porém que, em algumas comunidades, de um modo especial naquelas da área rural, o dízimo seja entregue a cada seis meses, ou anualmente.
09. Tem importância o quanto se dá de dízimo?
Sim, já que cada cristão deve dar o correspondente à sua generosidade. Alguns (ou muitos?) oferecem a Deus apenas migalhas, sem lembrar que dízimo é devolução e partilha, e não esmola. O justo é que cada um dê de acordo com as suas possibilidades, sem sacrificar a família e, ao mesmo tempo, sem oferecer apenas o que lhe sobra. Por isso, o Novo Testamento não fala de um valor fixo de dízimo para todos, mas apela à generosidade dos que têm fé. Quem possui mais bens neste mundo tem mais, tem obrigação, diante de Deus, de devolver mais, quem possui ou recebeu menos, devolve menos. É uma questão de consciência.
10. Alguém, na comunidade, está dispensado de contribuir com o dízimo?
Não, ninguém está dispensado de contribuir com o dízimo, nem mesmo o padre. Todos, sem exceção, devem contribuir para, juntos, formar a comunidade, sendo responsáveis por ela. Infelizmente algumas pessoas podem se achar no direito de não dar o seu dízimo porque já trabalham nas pastorais e movimentos. O ora, eles deveriam ser os primeiros a contribuir, tanto por convicção como para a
edificação dos demais.
11. Os pobres também devem oferecer o dízimo?
Sim! Os pobres devem oferecer o dízimo, porque também eles têm muito a agradecer a Deus. Por menor que seja, o dízimo que oferecem tem muito valor, e deve ser recebido com carinho e gratidão pela comunidade. Como o óbulo da viúva do Evangelho.
12. Para onde vai o dinheiro do dízimo?
O dízimo, todo ele, é investido na Igreja. Uma pequena porcentagem (10%) é entregue à Cúria Diocesana, que está a serviço das comunidades. O restante é dividido entre a comunidade doadora e a sede paroquial. Vejamos alguns exemplos onde o dízimo é aplicado: na manutenção da Igreja, do salão comunitário, das salas de catequese, da casa paroquial; no custeio de funcionários; na formação dos agentes de pastoral (catequistas, ministros, coordenadores, secretários/as, líderes); na assistência e promoção dos pobres etc.
13. Como o dízimo possibilita o serviço aos pobres?
O dízimo possibilita o serviço aos pobres através da sua assistência e promoção por parte da paróquia. Uma parte do dízimo, a ser estipulada pela paróquia, deve ser destinada à caridade, ficando a comunidade responsável pelos critérios de aplicação. O essencial é lembrar que, no pobre que suplica, está presente o próprio Jesus.
14. O dízimo deve facilitar a formação e capacitação dos agentes de pastoral?
Sem dúvida! O dízimo não é apenas para manter ou construir salas, mas também para formar aqueles que evangelizam através das diversas pastorais na comunidade. Eles, os agentes, devem ser formados na paróquia e fora dela (nos encontros diocesanos). Investir em agentes é uma das prioridades da aplicação do dízimo.
15. E a Liturgia, como se beneficia do dízimo?
É ele que a possibilita, em grande parte. É com o dízimo que devem ser adquiridos o material litúrgico para o altar e os ornamentos para a Igreja. Quem contribui com o dízimo ajuda à sua comunidade a rezar unida.
16. Quem deve prestar contas à comunidade do dízimo oferecido e utilizado por
seus membros?
A Equipe do Dízimo da comunidade deve prestar contas do dízimo recebido e de como ele foi aplicado. À frente dessa equipe, deve estar o pároco, ou outro padre da paróquia, designado por ele. Os fiéis tem não só o direito, mas também o dever, de acompanhar tudo o que diga respeito à vida cotidiana da comunidade, inclusive o dízimo.
17. Então, o padre não acaba ficando com todo o dinheiro do dízimo?
Não! O padre recebe o seu ‘salário’. Esse ‘salário’, que se chama ‘côngrua’ porque o sacerdote não é empregado da paróquia, mas seu pastor próprio, é retirado do dízimo. É justo que o seja, uma vez que o padre está a serviço da comunidade em tempo integral (1Cor 9,13-14). Contudo, o dízimo não é para o padre e sim para a comunidade da qual o padre faz parte, como fiel de Cristo. Por isso, é importante acompanhar a prestação de contas que a Equipe do Dízimo faz periodicamente.
18. Então a Paróquia tem obrigação de prestar contas do dízimo?
Não só do dízimo, mas de todas as entradas e saídas. Por isso, o Código de Direito Canônico, que é a lei maior da Igreja Católica, obriga a todas as paróquias e às dioceses a que tenham o seu Conselho Econômico. A ele, cabe a administração dos bens e recursos, assim como a prestação de contas e os orçamentos. Em alguns casos, a decisão do conselho é indispensável para a validade dos atos administrativos.
19. Quem deve participar desse conselho?
Seus membros devem ser católicos praticantes, competentes e honestos na administração dos bens e devem participar do Conselho Paroquial ou Diocesano de Pastoral. Devem escolhidos entre o seus membros ou integrados a eles. Também o Conselho de Pastoral é obrigatório em todas as paróquias pelo Direito Diocesano, embora este tenha apenas voto consultivo.
20. Com a implantação do dízimo, as ofertas deixam de ser dadas?
Não. As ofertas dadas na Missa, durante a procissão das oferendas, devem continuar. Expressam a comunhão pessoal do cristão com o que se oferece em união com o Divino Sacrifício. Os cristãos, além de contribuir com o dízimo, têm o direito de fazer ofertas por ocasião da Missa, do culto ou da recepção de sacramentos ou sacramentais. O importante é saber que as ofertas são opcionais, enquanto que o Dízimo é obrigação ensinada pela Palavra de Deus.
20. Por que o dízimo é uma fonte de bênçãos?
O dízimo é uma fonte de bênçãos porque tudo o que é feito com amor e por amor agrada a Deus. Deus não se “vende” nem pelo dízimo que oferecemos a Ele nem por qualquer outra oferta. Ele sempre se dá por inteiro; nós é que não O acolhemos de forma sempre generosa e plena.
O dízimo é, antes de tudo, um caminho de conversão. Ao partilhar, eu me transformo interiormente, superando o egoísmo. Quem vence o egoísmo acolhe com mais facilidade a Deus e às suas bênçãos. Abre-se melhor à generosidade de Deus que é generoso para com a sua comunidade.
É fácil “lavar as mãos” ou “cruzar os braços” e deixar que os outros façam o que compete a eles e também o que compete a nós. São muitos os cristãos acomodados que vivem deitados em “berço esplêndido” vendo e, quase sempre, criticando o trabalho que os outros realizam. Não se deixe vencer pelo egoísmo nem pela preguiça! Faça sua parte, participando espiritual e financeiramente da vida da sua comunidade: ela é a sua segunda família.
Deixe de lado os argumentos falsos que lhe têm afastado do dízimo. Procure, hoje mesmo, a Equipe do Dízimo de sua comunidade ou a secretaria paroquial e inscreva-se para fazer parte dos que verdadeiramente se comprometem com a missão de evangelizar.
Deus está batendo à sua porta e esperando o seu ‘sim’. Deus está lhe dando mais uma oportunidade! Diga ‘sim’ e seja mais uma testemunha viva do AMOR DE DEUS!

As Dimensões do Dízimo
01- Dimensão religiosa: o dízimo deve suprir com recursos, todas as necessidades direta ou indiretamente ligadas ao culto e aos seus ministros. Gastos com o templo - construção e manutenção, salário do padre e dos funcionários, encargos, energia elétrica, água, telefone, impressos, paramentos litúrgicos, velas, vinho, hóstias, equipamentos de som e audiovisuais, etc.
02- Dimensão social: o dízimo deve suprir as necessidades dos irmãos mais necessitados da comunidade, atendidos pelas pastorais sociais. As nossas pastorais sociais cuidam da promoção do ser humano e neste seu trabalho de misericórdia e compaixão resgatam a dignidade dos irmãos assistidos.
03- Dimensão missionária: o dízimo deve sustentar financeiramente as ações de evangelização da comunidade exercidas dentro e fora do território da paróquia. Nesse mesmo compromisso de fidelidade a Deus, somos convocados a proclamar o Evangelho a todos os povos.