Meu Dízimo

* Meu dízimo é oxigênio vital na comunidade.
* Meu dízimo  é permanente sopro de vida, circulando entre os irmãos.
* Meu dízimo são pequenas gotas que, juntas, enchem o cálice da igreja em festa.
* Meu dízimo são lágrimas recolhidas, que diminuem o choro ao meu  redor.
* Meu dízimo são pétalas brancas, que voam para o céu alegrando meu mundo.
* Meu dízimo são pétalas eternas, que os anjos recolhem e me devolveram, quando  chegar ao céu.
* Meu dízimo é perfume, esvoaçando no ar deixando-me leve.
* Meu dízimo é orvalho fresco, caindo em minha alma.
* Meu dízimo são contas de um rosário de louvor e agradecimento.
* Meu dízimo é vida.
Reparte a vida, enriquece a vida, que te deu o Pai de toda a vida. Mantém sólida esta corrente que te levará a ouvir: " vem bendito de meu Pai, pois tive fome..., tive sede, estava nu... E tu te fizeste presente..., " amém!

A Importância da Divulgação do Dízimo

Ao lado de uma pequena mesa estavam sentados dois agentes da pastoral do dízimo. Enquanto um deles acolhia as pessoas o outro organizava as fichas e pelos canhotos dos carnês ia anotando os valores entregues pelos dizimistas. Uma rotina semanal. Mas naquele domingo o agente da pastoral notou que mais pessoas estavam comparecendo com as suas contribuições e ele então se lembrou que na véspera tinha saído uma reportagem muito positiva numa rede de televisão católica sobre a importância do dízimo como instrumento de evangelização. A divulgação é muito importante para conscientizar as pessoas – ele pensou. De fato, mesmo dizimistas que estavam a muito tempo sem contribuir estavam procurando a equipe para trazer o seu dízimo. Ao final dos trabalhos daquele dia o agente procurou o responsável pela pastoral do dízimo e sugeriu que se fizesse uma campanha de divulgação e conscientização sobre a importância do dízimo para a comunidade. O padre foi consultado e considerou a idéia muito boa e logo deu andamento à sugestão convocando o Conselho de Pastoral da paróquia para uma reunião e durante a tal reunião foi estabelecido um final de semana para a conscientização nas missas. Um leigo foi convidado a fazer uma reflexão de 15 minutos antes do ofertório de cada missa daquele final de semana. Muitos dizimistas e outros paroquianos que se tornaram novos dizimistas foram tocados por suas colocações sobre o valor do dízimo para o dizimista e para a sua comunidade. Uma das coisas que marcou na fala daquele animador foi sobre a necessidade de alimentar o entusiasmo dos dizimistas pela sua fidelidade e pela sua opção de retribuir através do dízimo. Ele disse que o dízimo é, com certeza, senão a melhor – pelo menos uma das melhores formas de participar do compromisso de ser Igreja porque é uma forma regular de prover as necessidades da comunidade que se repetem cada mês. O próprio agente se sentiu mais motivado a perseverar em sua condição de dizimista e agradeceu a Deus por seu privilégio de participar de uma forma concreta da vida de sua comunidade de irmãos. Ele se lembrou dos tempos que não participava da Igreja e o vazio que era a sua vida então. Certo dia, desempregado, ele depois de muitas idas e vindas procurando emprego no centro da cidade, entrou em uma igreja para sentar-se por alguns minutos e descansar um pouco. Instantes depois teve início a celebração de uma missa da qual ele acabou participando até o fim. Na homilia o padre falava sobre a comunidade, a família, o trabalho, a solidariedade. Assuntos que tocavam de perto à sua realidade e que encheu de conforto o seu coração já quase desanimado da luta. Naquele dia ele não conseguira arranjar um emprego – o que só veio a acontecer meses mais tarde, - mas resgatara valores muito importantes da fé da sua juventude e desde então voltara a participar regularmente de sua comunidade. Assim que arranjou um emprego começou a retribuir fielmente com o dízimo e percebeu que isso lhe trazia uma grande satisfação interior – um senso de participação plena no dinamismo da vida em sua comunidade de fé. Mais uma vez deu graças a Deus pelo privilégio de participar da vida da Igreja em sua comunidade de irmãos. Mais uma vez estava ali fazendo as anotações nas fichas dos irmãos dizimistas e desta vez um sorriso iluminado e confiante se estampava em sua face!

Testemunhos Sobre o Dízimo

DÍZIMO.
O Dízimo todos devem entregar porque já pertence ao Senhor. Devemos separá-lo primeiro após cada recebimento da recompensa por nossos trabalhos e entregá-o na Igreja Católica que fica mais perto de nossa casa. A contribuição dá quem quiser... Algumas pessoas dão contribuições para a Igreja e querem que sejam consideradas como Dízimo, mas não é, por duas razões: primeiro, para ser Dízimo a entrega deve ser permanente, segundo, não basta entregar o Dízimo temos que freqüentar a Igreja. Muitos católicos estão enviando doações para entidades que ficam distantes de suas casas. Eles precisam sim de ajudas, pois fazem um trabalho de evangelização de grande alcance, sobretudo os canais de televisão, mas o que enviamos para ela é contribuição, não dízimo. O Dízimo não é filantropia com a Igreja, porque entregamos o que já pertence a Deus. O que fica conosco é partilha de Deus, Criador e dono de tudo e de todos, como o homem, por amor ao homem. Se não soubermos separar um do outro, falaremos sobre o Dízimo como se estivéssemos pedindo contribuição e ai as pessoas reclamam que a Igreja pede demais. A Igreja que é freqüentada por pessoas de consciência cristã mais desenvolvida, não precisa pedir contribuição a ninguém. Nem fazer campanhas ou vender bebidas alcoólicas na festa de louvor ao padroeiro. Sua comunidade tem uma grande riqueza! Você sabe qual é? Responda?